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Ocupação e desenvolvimento econômico da Região Sudeste.
A decadência da economia do açúcar no Nordeste e a descoberta de ouro e pedras preciosas em áreas do atual estado de Minas Gerais, em meados do século XVII, fizeram com que muitas pessoas se dirigissem a essas terras em busca da riqueza que a atividade mineradora prometia. Com a exploração do ouro, a região das minas tornou-se a principal área econômica da colônia. Surgiram ali vários núcleos urbanos, e no século XVIII o centro político-administrativo do Brasil foi deslocado de Salvador, no Nordeste, para a cidade do Rio de Janeiro, mais próxima da área de mineração.
Na segunda metade do século XVIII, a produção aurífera estava em decadência e uma parte da população da área mineira migrou para os atuais estados de São Paulo e Rio de Janeiro em busca de terras férteis para a agricultura. Nessa época, o cultivo do café começava a despontar na região e utilizava mão de obra escravizada. As primeiras plantações de café no Sudeste foram cultivadas no Rio de Janeiro. Depois, o cultivo se expandiu, principalmente para São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná, chegando até o atual Mato Grosso do Sul, na Região Centro-Oeste. No Vale do Paraíba, no estado de São Paulo, a cafeicultura prosperou, já no século XIX, e se espalhou para o Oeste Paulista. Impulsionou, então, a economia brasileira, estagnada pelo declínio da cultura de cana-de-açúcar, especialmente no Nordeste, e da mineração.
O café modificou profundamente o espaço geográfico da Região Sudeste, dinamizando a economia, promovendo o crescimento das cidades (intensificando a urbanização), estimulando a construção de ferrovias para escoar a produção, ampliando as migrações internas e de estrangeiros e as casas comerciais. O chamado “ouro verde” enriquecia os barões do café, empresários e banqueiros. Foi essa riqueza que deu impulso à industrialização na região. Os lucros obtidos na cafeicultura foram investidos no setor industrial, que também se beneficiou da mão de obra e da infraestrutura provenientes das atividades ligadas à produção e exportação do café.
População do Sudeste
Segundo o IBGE, em 2017 a Região Sudeste concentrava mais de 87 milhões de habitantes, ou seja, cerca de 42% da população brasileira. A região apresenta a maior densidade demográfica do país e 93% do total de sua população vive em áreas urbanas. Nas metrópoles, o aumento da densidade demográfica exerce pressão sobre a infraestrutura urbana e o meio ambiente, o que obriga os governos a organizar o espaço geográfico de maneira a minimizar possíveis problemas e garantir os direitos dos cidadãos. As migrações de indivíduos de outras regiões para o Sudeste e os movimentos pendulares que ocorrem nas áreas metropolitanas influenciam a vida nas metrópoles, O crescimento das cidades do Sudeste foi uma das consequências da concentração populacional nessa região do país. À medida que o setor industrial se desenvolvia no Brasil, formaram-se importantes fluxos migratórios com destino às cidades do Sudeste, em especial São Paulo e Rio de Janeiro.
Economia do Sudeste
A agropecuária da Região Sudeste é moderna, intensiva, ligada à agroindústria e tem grande importância na economia regional e nacional. Embora a agricultura seja o setor econômico menos expressivo da região, o Sudeste possui forte herança agrícola. Os cultivos predominantes são cana-de-açúcar, algodão, café e laranja. A utilização de maquinário moderno, fertilizantes químicos e sementes selecionadas, além do trabalho de agrônomos qualificados, elevou a produtividade e a rentabilidade agrária da região. O estado de São Paulo responde por cerca de três quartos da produção nacional de laranja e mais da metade da cana-de-açúcar produzida no país. Minas Gerais e Espírito Santo são responsáveis por mais da metade da produção nacional de café. Com relação à extração de recursos minerais, na região são encontradas jazidas de níquel, cobre, prata, cromo, zinco, calcário, chumbo, urânio, cassiterita, manganês, bauxita, diamante e ouro, entre outras. Destaca-se a extração de petróleo e minério de ferro. Explorado principalmente no chamado Quadrilátero Ferrífero, o minério de ferro abastece tanto o mercado interno quanto o externo. Atualmente, o Brasil é grande exportador dessa matéria-prima, especialmente para a China.
O processo de industrialização encontrou na região condições favoráveis ao seu desenvolvimento graças à disponibilidade de recursos e mão de obra, à existência de mercado consumidor interno e à ação do Estado provendo infraestrutura adequada à implantação de indústrias. O atual parque industrial é bastante diversificado, com forte presença das indústrias têxtil, de vestuário e de calçados, química e sucroalcooleira (açúcar e álcool). Atualmente, o Sudeste é responsável por cerca de 55% do PIB brasileiro, ou seja, mais da metade de toda a riqueza do país é produzida na região.
Marque V ou F:
1. ( ) A decadência da economia do açúcar no Nordeste e a descoberta de ouro e pedras preciosas em áreas do atual estado de Minas Gerais, em meados do século XVII, fizeram com que muitas pessoas se dirigissem a essas terras em busca da riqueza que a atividade mineradora prometia
2. ( ) O centro político-administrativo do Brasil foi deslocado de Manaus, no Nordeste, para a cidade do Rio de Janeiro, mais próxima da área de mineração.
3. ( ) Na segunda metade do século XVIII, a produção aurífera estava em decadência e uma parte da população da área mineira migrou para os atuais estados de São Paulo e Rio de Janeiro em busca de terras férteis para a agricultura.
4. ( ) Nessa época, o cultivo do tomate começava a despontar na região e utilizava mão de obra escravizada.
5. ( ) A cafeicultura prosperou, já no século XIX, e se espalhou para o Oeste Paulista. Impulsionou, então, a economia brasileira, estagnada pelo declínio da cultura de cana-de-açúcar, especialmente no Nordeste, e da mineração.
6. ( ) O abacaxi modificou profundamente o espaço geográfico da Região Sudeste, dinamizando a economia, promovendo o crescimento das cidades
7. ( ) Foi a riqueza gerada pelas plantações de banana e abacaxi que deu impulso à industrialização na região sudeste.
8. ( ) Os lucros obtidos na cafeicultura foram investidos no setor industrial, que também se beneficiou da mão de obra e da infraestrutura provenientes das atividades ligadas à produção e exportação do café.
9. ( ) A agropecuária da Região Sudeste é moderna, intensiva, ligada à agroindústria e tem grande importância na economia regional e nacional
10. ( ) O estado de São Paulo responde por cerca de três quartos da produção nacional de laranja e mais da metade da cana-de-açúcar produzida no país. Minas Gerais e Espírito Santo são responsáveis por mais da metade da produção nacional de café.
11. ( )O processo de industrialização encontrou na região condições favoráveis ao seu desenvolvimento graças à disponibilidade de recursos e mão de obra, à existência de mercado consumidor interno e à ação do Estado provendo infraestrutura adequada à implantação de indústrias.
12. ( ) Atualmente, o Nordeste é responsável por cerca de 55% do PIB brasileiro, ou seja, mais da metade de toda a riqueza do país é produzida na região
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