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8º Ano - América do Sul - Junho

Leia o texto e responda às questões 1 a 4:

A América do Sul

A América do Sul compreende doze países — Argentina, Chile, Uruguai, Brasil, Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname — e um departamento francês ultramarino, a Guiana Francesa. Um dos traços importantes do território da América do Sul é o desequilíbrio na distribuição de sua população, não somente entre os países, como representado no mapa à direita, mas também por haver regiões pouco povoadas, como a Patagônia, na Argentina, a região Amazônica, no norte da América do Sul, e as áreas desérticas do Chile.

URBANIZAÇÃO DA AMÉRICA DO SUL

A urbanização, fenômeno relativamente recente na América do Sul, tem se intensificado nos últimos anos. A maior parte dos países sul-americanos apresenta taxas de urbanização superiores a 60%, com exceção do Paraguai e da Guiana. Em muitos países sul-americanos, observa-se um fenômeno de grande concentração populacional nas áreas metropolitanas de suas principais cidades. Algumas delas abrigam grande parte da população nacional, como é o caso de Montevidéu, cuja região metropolitana concentra quase 50% da população total do Uruguai.

Em muitos países, a urbanização acelerada (resultado, em parte, das transformações da produção agropecuária e dos processos de industrialização) fez com que as cidades crescessem de maneira desordenada e sem a infraestrutura necessária para abrigar os grandes contingentes de população que para elas se dirigiram. O resultado desse processo foi a expansão das periferias, a favelização, a falta de empregos e a precariedade das condições de vida de parte dos habitantes dos grandes centros urbanos. Apesar disso, a pobreza nas cidades vem apresentando queda. importante lembrar que as atividades industriais existentes em muitas cidades dessa região ainda impactam fortemente o meio ambiente e a vida das pessoas. A poluição do ar, gerada pelas indústrias e por seus produtos, como os automóveis, contribui significativamente para a ocorrência de diferentes doenças respiratórias, além da formação, nessas áreas urbanas, das chamadas ilhas de calor e da chuva ácida. Esses processos ocorrem, por exemplo, em muitas cidades industriais do Sudeste brasileiro. A contaminação das águas, em geral associada ao despejo inadequado de produtos utilizados em indústrias, resulta na morte de diversas espécies de animais que vivem nos rios (em áreas urbanas e próximo a elas) e em suas margens. Os seres humanos, quando consomem animais aquáticos de locais contaminados, também se contaminam e apresentam problemas de saúde.

 

1) Observando o mapa elabore uma lista citando os 12 países da América do Sul e suas respectivas capitais.

2) Como são as taxas de urbanização dos países da América do Sul?

3) Que fenômeno populacional é observado nos países da América do Sul?

4) Qual o resultado das transformações ocasionadas pela agropecuária e dos processos de industrialização?

Leia a reportagem e responda às questões 5 a 12:

O que faz Paraguai e Uruguai serem casos de sucesso no combate ao coronavírus na América do Sul?

RFI  RFI  28 DE MAIO DE 2020

Mesmo na região que se tornou o epicentro do coronavírus no mundo, dois vizinhos do Brasil se destacam pelo sucesso de suas estratégias, uma oposta a do outro, para obterem os melhores resultados com um número mínimo de vítimas. O coronavírus faz da América do Sul o seu novo epicentro no mundo, mas, mesmo na região com maior desigualdade social do planeta, existem realidades contraditórias. Enquanto a situação é alarmante no Brasil, Peru, Equador e Chile, há outro bloco de países que tem conseguido controlar a doença: Paraguai, Uruguai, Colômbia, Bolívia e Argentina. Desse grupo, há dois casos de grande sucesso: Paraguai e Uruguai. São países que, nos últimos dias, começaram a flexibilizar as restrições e avançam ao chamado “novo normal”. Mas, apesar do sucesso em comum, Paraguai e Uruguai aplicaram estratégias opostas.

O Paraguai tem 884 casos, 11 mortes e uma taxa de letalidade de 1,24%. O governo percebeu logo cedo quais eram as suas vulnerabilidades e agiu imediatamente aplicando medidas drásticas. O país foi o primeiro na região a determinar uma rígida quarentena total, com toque de recolher, em 11 de março. A capital Assunção ficou isolada: ninguém entrava, ninguém saía. O governo paraguaio se antecipou à precariedade social do país em matéria de moradia e de saneamento básico, além da fragilidade de um sistema de saúde que contava com apenas 800 leitos de UTI para 7,2 milhões habitantes. Foram incorporados mais 200 leitos, uma quantidade insuficiente para atender a avalanche que se previa: 15 mil mortos em maio. Mas, se socialmente o Paraguai estava à mercê do vírus, geograficamente foi bem protegido. Comparado com os seus vizinhos, Brasil e Argentina, o país tem poucas conexões aéreas internacionais. “Graças à sua localização geográfica e à menor conexão com o mundo, o Paraguai ficou isolado. Nesse sentido, pode ser parecido com a Bolívia: menos turismo e menor conectividade. Mas os números do Paraguai realmente surpreendem”, explica à RFI o analista internacional, Simón Pachano, quem se tem debruçado sobre os números e as curvas de cada país da região. No começo deste mês, o governo começou a aplicar a chamada “quarentena inteligente”, que implica em uma gradual flexibilização das restrições. Nesta semana, o Paraguai abriu 83% do seu comércio e passou a permitir atividades físicas e até transporte público. No mês que vem, voltarão os jogos de futebol sem público e a reabertura dos templos. A volta às aulas, no entanto, ainda não tem data.

O Uruguai tem 803 casos, 22 mortes e uma taxa de letalidade de 2,74%. Foi o último país da região a registrar um caso de coronavírus. No dia 13 de março, anunciou quatro casos. No dia 24, começou uma estratégia única: a chamada “quarentena voluntária”. Ao contrário dos países vizinhos, o governo uruguaio sugeriu medidas de isolamento social e só proibiu as atividades que representassem aglomerações, como espetáculos. Até os velórios puderam continuar, desde que com algumas restrições. Essa abordagem veio acompanhada de outra grande diferença com todos os demais países da região: o comportamento social. A população acatou a recomendação com uma consciência cidadã única. Foram os comerciantes que decidiram fechar as lojas. “O Uruguai é um país de uma trajetória muito republicana, de valorização cidadã, com um grau de princípios básicos de convivência. O governo deixou nas mãos da população a responsabilidade cidadã que sempre existiu no Uruguai. Do outro lado, o Paraguai é um país que quase não teve democracia na sua história. Cada um refletiu as suas condutas históricas”, compara Simón Pachano, da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO). O sucesso uruguaio também se baseia nos melhores índices sociais da região. Praticamente, a totalidade dos uruguaios tem acesso ao saneamento básico e à rede hospitalar. O sistema de saúde é sólido, universal e inovador: conta com uma eficaz rede de atendimento domiciliar que evitou a necessidade de as pessoas irem aos hospitais para serem atendidas, correndo risco de contágio. O país também realizou uma quantidade expressiva de testes diários. A densidade demográfica também contribuiu com esse cenário. Metade dos 3,4 milhões de habitantes se concentra em Montevidéu. “O tamanho da população ajuda muito para se chegar com qualquer campanha a todos”, observa Pachano. No início do mês, o país reabriu as escolas no interior e, a partir da semana que vem, voltam a funcionar todas as escolas numa combinação de aulas presenciais e aulas virtuais, também de forma voluntária. Com o dobro da população do Uruguai, mas com metade das mortes, o “lockdown”paraguaio teve mais sucesso. A taxa de letalidade do país também é a metade da uruguaia. A letalidade maior do Uruguai pode ser explicada também pelo perfil da população. O Uruguai tem a maior quantidade de idosos da região, um segmento de alto risco. Quase 20% da população tem mais de 60 anos. Desses, 10% tem mais de 85 anos. “Além de uma maior consciência cidadã, a população uruguaia é mais adulta. Isso implica maior responsabilidade perante a própria vida. Há menos possibilidade de reuniões com amigos, festas e aglomerações”, avalia o analista Simón Pachano, da FLACSO. No entanto, numa eventual segunda onda de contágio, as chances do Uruguai contornar a situação serão maiores graças à sua infraestrutura mais sólida. “O Paraguai vai precisar de medidas duras novamente”, acredita Pachano.

 

5) Que países da América do Sul são citados na reportagem?

6) O que o Paraguai fez para se proteger do coronavírus?

7) Como são as condições paraguaias de moradia e saneamento básico?

8) A reportagem diz que o Paraguai “geograficamente foi bem protegido”, assim como a Bolívia. Quando observamos o mapa da América do Sul, o que faz o Paraguai e a Bolívia serem diferentes dos demais países do continente?

9) O que o Uruguai fez para se proteger do coronavírus?

10) Que características do Uruguai são destacadas na reportagem que favoreceram a sua proteção contra a doença?

11) Como a densidade demográfica do Uruguai contribuiu para a luta contra a doença?

12) Como é o perfil da população Uruguaia?

 

Leia o texto para responder as questões 13 a 29.

O PASSADO COLONIAL E ECONOMIA DA AMÉRICA DO SUL

Até o século XIX, os países da América do Sul eram colônias de países europeus. E neste século, as populações após inúmeros conflitos puderam concluir o seu processo de independência. No Brasil, o processo de independência foi negociado entre o herdeiro do trono português e os comerciantes e grandes fazendeiros brasileiros, os quais vinham ganhando força política. Esse passado colonial foi, em grande parte, responsável pela desigualdade econômica e social dos países sul-americanos, em virtude da dependência das colônias em relação às metrópoles e do papel essencial que exerciam no fornecimento de minérios e produtos agrícolas. Após a independência, muitos continuaram como exportadores de produtos primários. Além disso, a herança colonial da concentração de terras permanece em diversos países. A economia sul-americana está concentrada na exportação de commodities (matérias primas que são artigos de comércio que não sofrem processo de alteração). Brasil, Argentina, Colômbia, Venezuela e Chile concentram cerca de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) do subcontinente.

Em 1929, uma crise econômica abalou profundamente os Estados Unidos e os países da Europa, que importavam matérias-primas e produtos agrícolas e exportavam produtos industriais para os países da América do Sul. Com Estados Unidos e Europa em crise, os países da América do Sul (exportadores de produtos agrícolas e de matérias-primas) perderam seus principais mercados. As importações também caíram, revelando dificuldade de acesso aos produtos industrializados que eram comprados da Europa e Estados Unidos.  Com dificuldade de exportar e importar, a crise levou os governos dos países tomar medidas de estimulo á industrialização em substituição as importações.  Governos nacionalistas de países com Brasil, Argentina e Chile criaram estruturas para o desenvolvimento da indústria e ofereceram-lhes financiamento, propiciando décadas de crescimento.

O Brasil, maior economia da América do Sul, apresenta desenvolvido parque industrial e agricultura moderna, com destaque para o agronegócio. Em 2017, o PIB do Brasil foi de 2 trilhões de dólares, o da Argentina 638 bilhões de dólares e o da Colômbia 309 bilhões de dólares. Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela e Uruguai são os países mais industrializados da América do Sul.

A agricultura exerce papel fundamental na economia de diversos países, como Colômbia (café), Argentina (trigo) e Equador (alimentos tropicais e flores). No Chile, a abertura de mercado e a implementação do modelo exportador levaram à transformação da agricultura, apoiada em elevada tecnologia. Brasil, Argentina, Chile e Uruguai são os principais produtores na pecuária. Enquanto na região dos pampas argentinos e no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil se destaca a criação de bovinos, Chile e Uruguai estão entre os maiores criadores de ovelhas. A pesca representa um importante setor econômico no Peru e no Chile. A América do Sul apresenta grande diversidade de recursos minerais e energéticos. Atividades industriais ligadas a esse ramo são extremamente importantes para Venezuela, Bolívia, Colômbia, Peru (petróleo, gás natural, pedras e metais preciosos), Chile, Brasil e Argentina (cobre, bauxita e minério de ferro, entre outros).

            A Venezuela depende bastante da exportação de hidrocarbonetos (petróleo), com isto, o país é bastante vulnerável as oscilações dos preços desse produto.

Muitos países têm buscado fontes renováveis de energia, por gerarem baixos índices de poluição: solar, eólica (vento), biomassa (matéria orgânica), geotérmica (calor do interior da Terra) e hidrelétrica (água). Alguns países sul-americanos têm se destacado na produção de energia de fontes renováveis, principalmente Brasil e Argentina. O Brasil é o segundo país no ranking mundial em capacidade de produção de energia por meio de hidrelétricas, dado seu potencial em recursos hídricos. Além disso, é o segundo maior produtor mundial de energia de biomassa (depois dos Estados Unidos), em virtude dos investimentos nos setores de biodiesel e etanol. Recentemente, a Argentina também tem investido maciçamente na produção de biodiesel.

A pobreza vem diminuindo na América do Sul. Chile e Uruguai, por exemplo, apresentam índices de pobreza muito baixos. A situação econômica no subcontinente teve dois momentos marcantes nas últimas décadas: 1) anos 1990: quando foram adotadas políticas neoliberais, incentivadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Mundial, que exigiram medidas para estabilizar a economia, como corte nos gastos sociais, controle da inflação e abertura da economia para a entrada das transnacionais; 2) anos 2000: quando políticas públicas de inclusão social conseguiram diminuir a pobreza em vários países do continente sul-americano.

 

13) Como era a situação dos países sul americanos até o século XIX?

14) Como foi negociado o processo de independência do Brasil?

15) Por que o passado colonial dos países da América do Sul seria apontando como responsável pela desigualdade econômica e social dos países sul-americanos?

16) Que dificuldades a crise de 1929 ocasionou para os países da América do Sul?

17) O que muitos países da América do Sul fizeram para sair da crise de 1929?

18) Em que está concentrada a economia da América do Sul?

19) Quais são os países que concentram 80% do PIB do subcontinente?

20) Como é a economia do Brasil?

21) Quais são os países mais industrializados da América do Sul?

22) Que produtos agrícolas se destacam na Argentina, Colômbia e Equador?

23) Como Brasil, Argentina, Uruguai e Chile se destacam na pecuária?

24) Por que a Venezuela seria bastante vulnerável as oscilações dos preços do petróleo?

25) Por que muitos países têm buscado investir em fontes renováveis de energia?

26) Quais são os dois países sul-americanos que se destacam na produção de energia de fontes renováveis?

27) Como está situado o Brasil na capacidade de produção de energia por meio de hidrelétricas e de biomassa?

28) Que países apresentam níveis de pobreza muito baixos?

29) Cite e explique os dois momentos marcantes da economia do subcontinente sul-americano nas últimas décadas.

 

30)              Assista o vídeo: Mercosul – TV Brasil parte 1

Ele pode ser visto neste endereço: https://www.youtube.com/watch?v=leeR5T6R_eI



Escreva um texto sobre o que você assistiu entre 5 e 15 linhas.

 

Leia o texto e responda às questões 31 a 34.

Mercosul (Mercado Comum do Sul) – objetivos e controvérsias

O objetivo principal do Mercosul é estimular o aumento das trocas econômicas entre os países-membros, além de atuar em bloco no comércio com outros países e regiões. Pelo tamanho de suas economias e pelo volume de trocas comerciais que realizam entre si, Brasil e Argentina lideram o bloco. O comércio entre os países-membros tem aumentado constantemente desde a criação do bloco, estimulado pela redução de tarifas alfandegárias. Hoje o Mercosul abrange as principais economias da América do Sul, constituindo o principal bloco econômico dessa porção do continente. Além da integração econômica (que envolve não apenas produtos, mas também matéria-prima e energia), busca-se maior integração política e cultural. Em 2017, o conselheiro econômico e comercial da Embaixada da China no Uruguai declarou que seu país pretende negociar um tratado de livre comércio com o Uruguai, que impactaria o Mercosul (já que o Uruguai pertence ao bloco), ou realizá-lo diretamente com o bloco. Movimentos sociais do Brasil e de outros países da América do Sul apresentam, há anos, diferentes críticas acerca do modelo de desenvolvimento do Mercosul. Segundo eles, entre as principais questões está a integração baseada exclusivamente em relações comerciais, o que não atende a determinados direitos dos trabalhadores, uma vez que não há legislação trabalhista comum ao bloco nem avanços em questões que tratem das condições de trabalho. Em 2017, após a aprovação da reforma nas leis trabalhistas no Brasil, o governo uruguaio demonstrou preocupação com as possíveis consequências da reforma, por considerar que os direitos dos trabalhadores são afetados. Isso altera, consequentemente, as regulações dentro do bloco, uma vez que interfere diretamente em relações entre os países-membros.

 

31) Qual o objetivo principal do Mercosul?

32) Quais são os países que lideram o bloco e por que?

33) Que tipo de críticas tem feito os movimentos sociais sobre o modelo de desenvolvimento Mercosul?

34) Qual a preocupação do Governo do Uruguai  com a reforma trabalhista brasileira de 2017?

 


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